quarta-feira, 6 de junho de 2012

A Menina que Gostava de Chuva

A Menina que Gostava de Chuva

Era uma vez uma menina que sempre gostou de chuva,
ainda que isso não fosse muito normal para uma criança daquela idade.

Ela gostava de ouvir
o barulho dos pingos na janela,
de dançar na chuva fresquinha,
que molhava tão devagarinho.

E do cheiro...
Do cheirinho de terra molhada que a chuva trazia.

Numa manhã a menina viu a avó desenhar um sol com carvão,
no parapeito da janela.

A menina não entendeu nada, mas ficou olhando para o desenho,
um solzinho pequenininho, no cantinho...

E a janela era tão grande...

Tão grande, que ela pegou o carvão
e desenhou o que mais gostava...

Um montão de nuvens ao lado do sol
e das nuvens, ela fez muitas,
muitas gotinhas caindo...

A menina não entendeu quando choveu,
choveu, choveu...

Choveu por toda uma semana, até que a avó da menina
descobrisse o que tinha acontecido.
E a avó riu com a menina.

Os dias foram passando...
Ora fazia sol,

Ora chovia. E a menina ria...

Chovia, fazia sol, chovia, fazia sol.
Chovia, fazia sol...

E a menina foi crescendo.
Cresceu, cresceu...


Cresceu tanto que agora grande,
era ela quem tinha uma menininha...
Que também gostava de chuva.

Um dia, as duas foram juntas ao jardim.
A menina, agora grande, contava à menininha, sua filha,
as histórias que ouvia de sua avó.

Estavam regando as flores, quando, de repente,
sentiram de longe o cheirinho de terra molhada,
cheirinho de chuva...

E as duas meninas, uma grande, outra pequenina,
dançaram na chuva...

E riram... riram muito.

Morgan Maia – Janeiro/2006

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Yule - Recomeço

Nosso corpo é composto por células inteligentes, que se originaram de uma única célula, e, mesmo assim, assumiram, cada qual o seu papel, tornando-se completamente diferentes umas das outras.
E mesmo sabendo disso tudo, você ainda duvida da capacidade de regeneração delas?
A única coisa que as impede de realizar esse processo de regeneração/cura é a nossa mente consciente.
Que foi “educada” para arquivar o que não entende bem na gaveta dos “in”:
Impossível, incurável, incapaz...
Está em suas mãos parar esse processo e reprogramar sua mente para permitir que nossas células cumpram a sua função.
Rio, 14 de dezembro de 2011, às 23:39h.

Meus queridos, vamos usar essa informação que recebi de um mestre para prepararmos o caminho para o Novo!
Proponho fazermos uma lista dos “ins” que queremos levar para 2012 e dos “ins” que queremos deixar enterrados em 2011. Já comecei a minha lista, complete com a sua.

Ficam em 2011: Inábil; Inacabado; Inação; Inacessível; Inadequado; Inamistoso; Inanição; Inatingível; Incapacidade; Incerto; Incivilizado; Incômodo; Incompatível; Incompetência, Incompleto; Incredulidade; Incurável; Indecisão; Indelicadeza; Indesejável; Indiferença; Indisciplina; Ineficiência; Inércia; Inexistência; Inexperiência; Infelicidade; Infidelidade; Inibição; Inimizade; Injustiça; Inquisição; Insanidade; Insatisfação; Insignificância; Insolúvel; Insônia; Insucesso; Insuficiente; Insustentável; Intangível; Interrupção; Intransponível; Inutilidade; Inveja...

Levarei para 2012, 2013...: Inabalável; Inadiável; Incentivo; Incrementar; Independência; Indignação; Inesquecível; Inovar; Inspiração; Integridade; Intelectualidade; Intenção; Intuição...

Beijocas, e que sua lista de “ins” seja plena de realizações.